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Primeiro grau

Como sinalizado na descrição deste blog, sua finalidade é apresentar soluções e ideias criativas de design sensitivo. E, como vivemos em um país que utiliza o método de avaliação implementado na Revolução Industrial, eu, aluna, tenho que apresentar algumas tarefas específicas de tempos em tempos. Por sorte, desta vez isso não é uma tarefa enfadonha, tampouco possui questões de múltipla escolha.

Eis o que será: G1. Não, essa não é a G1, é só a introdução. Esse "g" aí é de grau; é o primeiro grau de avaliação do período. O que eu devo fazer é apresentar a esse mundão alguns projetos de design que utilizem sensores como matéria prima da ideia. Como eu sou indecisa, essa semana eu vou listar alguns projetos que me interessaram e, next week, me aprofundarei mais em um deles. "Ok, Vivian, essa introdução toda foi só pra dizer que você tem trabalho pra fazer?" Sim. Por que? Porque, sempre que você puder confrontar algo, confrontar. Além disso, estamos falando sobre sentidos, meios pelos quais nós percebemos o mundo em várias esferas diferentes. E porque o blog é meu, então eu posso.

Let's go.

Harald Palma, logo depois que sua filha nasceu, precisava acordar muito cedo para trabalhar. Como estava escuro, ele não conseguia enxergar quase nenhum dos itens necessários para que pudesse sair. O único cômodo da casa no qual ele tinha o mínimo de visibilidade era a cozinha, a partir do momento em que ele abria a geladeira e a luz interna se acendia. Então ele pensou, "e se a luz da minha geladeira estivesse em outros lugares da minha casa?". Foi assim que nasceu o inlight.

O inlight nada mais é do que um conjunto de lâmpadas LED com um sensor de movimento embutido. A ideia de Palma era que fosse possível iluminar pontos específicos da casa sem incomodar quem está dormindo. O aparelho pode ser usado dentro do armário, de gavetas, portas ou até em lugares estratégicos de um cômodo e possui um gancho na parte trazeira, que pode ser facilmente preso. As lâmpadas funcionam por meio de uma bateria que pode ser recarregada a partir de um cabo USB. O projeto está disponível no Kicksarter.

Outro candidato a ser explorado mais a fundo neste blog é são os já citados fones de ouvido da FIIL Technology.

Por último, mas não menos importante, um dispositivo praticamente onisciente. AllBe1 é uma cápsula feita para se conectar com um smartphone pessoal e funciona a partir de seis diferentes sensores. Pode ser usado de maneira fixa ou como wearable, além de ser uma plataforma aberta que pode ser incrementada pelo usuário. O projeto pode ser encontrado no site de crowdfunding IndieGoGo.

Admito que a ideia de um produto capaz de se infiltrar em todos os aspectos da vida humana (lazer, trabalho, saúde, família etc) me parece um tanto assustadora. Mas, em um mundo que a tecnologia digital já é tão presente quanto qualquer outra coisa do cotidiano, o projeto é bastante promissor.

Esses são os três projetos candidatos à G1. Semana quem será revelado o escolhido.

Não haverá segundo turno.

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